quarta-feira, 24 de abril de 2013

segunda-feira, 18 de abril de 2011

domingo, 1 de agosto de 2010

O condutor do autocarro não sabe o caminho, mas o coelho sabe.

Este caminho de Santiago inicia-se com a viagem de autocarro entre Olhão e Sevilha. Primeiro caso do dia, o autocarro leva um atraso de 45 minutos e ao colocar a bagagem (bicicleta e alforges) na bagageira o condutor pergunta-me:

-Já fez esta viagem muitas vezes?

Respondi-lhe que nunca tinha a ido a Sevilha de Expresso. Comentário:

-É que hoje de manhã, em Lagos, mandaram-me para este Expresso, mas não sei o caminho para Sevilha….

Oi!!!! Isto vai ser bonito….








sábado, 31 de julho de 2010

São 5 kg

No ano passado, a 13 de Agosto, pelas 11:45 estava na Praça do Obradoiro, em frente da Catedral de Santiago de Compostela, tinha trilhado na Península Ibérica a forma da seta que indica o caminho. Em 2006 foi o caminho francês (desde St. Jean Piet du Port), em 2007 o Caminho Primitivo (desde Oviedo) e agora terminava o Caminho Português da Via de la Plata (entre Zamora e Santiago de Compostela, passando por Bragança e Vinhais).

Depois de terminado este desafio, outro se iria definir:

Qual o próximo caminho a realizar? Caminho do Norte ou Caminho da Via de la Plata.

A opção foi o Caminho da Via de la Plata, sabendo que iria encontrar temperaturas muito altas, uma vez que a ultima quinzena de Julho estava a ser muito quente. Algumas opiniões afirmavam que iria cozer e emagrecer 5 quilos… pois estava a precisar de perder uns quilinhos… esta seria uma boa opção.

Outro desafio será o modo de realização, pois será na sua totalidade a solo. Nos outros caminhos sempre tive alguns amigos que me acompanharam na totalidade ou em parte do caminho.

sábado, 20 de setembro de 2008

PARADE... OU NÃO PARADE


Ao ouvir uma reportagem da RTP, sobre a “GoatParade”, ou seja “CabraParada” que estava a decorrer em Vila Nova de Poiares, sim em Portugal…”… no interior de Portugal”, segundo uma interveniente na reportagem, fez-me questionar o fenómeno “Parade”. Tudo começou há uma década com o conceito de “CowParade” e actualmente é um fenómeno mundial.
A “VacaParada” teve as suas origens na cidade suíça de Zurique, quando Walter Knapp teve uma ideia que acabaria por arrastar milhões de pessoas dos cinco continentes: uma exposição de arte pública formada por vacas de tamanho natural nos distritos comerciais de Zurique. O seu filho, o escultor Pascal Knapp, ajudou a modelar três protótipos diferentes de vacas, inspirando-se na típica vaca castanha suíça. Quase 800 vacas de fibra de vidro foram dispostas pelas ruas da cidade, atraindo centenas de milhares de visitantes, incluindo Peter Hanig, o proprietário de um negócio de calçado de Chicago, que ficou fascinado pela ideia.
Foi Hanig, junto com o advogado Jerry Elbaum, quem converteu a CowParade num fenómeno. Chicago recebeu o desembarco das vacas nos Estados Unidos. O evento foi um êxito. Nova Iorque não quis fazer por menos e celebrou a entrada no novo milénio enchendo os seus lugares más emblemáticos de bovinos de fibra de vidro em tamanho natural. O presidente da Câmara, Rudolf Giuliani, prestou todas as suas energias e todo o seu apoio ao projecto. A Chicago seguiram outras cidades americanas e, do outro lado do oceano, Londres. Depois de ter passado por Nova Iorque, as grandes urbes do mundo juntaram-se desde então ao projecto: Tóquio, São Paulo, Buenos Aires, Paris, Moscovo, Barcelona, entre outras tantas cidades, a CowParade chegou às ruas de Lisboa em 2006.
Até finais de Janeiro de 2006, os portugueses foram convidados a enviar as suas propostas de pintura, decoração ou outra intervenção artística nas esculturas bovinas para o website oficial do evento http://cowparadelisboa.sapo.pt. Às empresas e marcas também foi dada a oportunidade de “patrocinarem uma vaca”, existindo para o efeito pacotes adaptados à área de negócio e com diferentes níveis de intervenção.
Do total das propostas recebidas, a CowParade Internacional, com a colaboração da Sociedade Nacional de Belas Artes, seleccionaram aquelas que serão exibidas nas ruas e espaços públicos de Lisboa, entre os meses de Junho e Outubro de 2006.
No final da exposição, as vacas foram vendidas em leilão público revertendo o valor angariado para a MecenatoNet, que beneficiou oito instituições de solidariedade social portuguesas, nomeadamente, Espaço T, ACAPO, AMI, APAV, Chapitô, Cruz Vermelha Portuguesa, Escuteiros de Portugal e Liga dos Bombeiros Portugueses.
A CowParade converteu-se na maior exposição de arte pública do mundo, vista por mais de 200 milhões de pessoas, verdadeiras obras de arte contemporânea. Terminada uma exposição, realiza-se o leilão de vacas, até ao momento angariou-se mais de 13 milhões de euros para fins de beneficência, e mais de 10.000 artistas desenharam e pintaram 5.000 vacas em 50 cidades dos cinco continentes. A CowParade foi considerada pela revista internacional “Advertising Age” como uma das 10 melhores ideias de marketing em 2001.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

HOJE É O DIA!

Apesar de entre nós a comunidade muçulmana não ser muito expressiva, não devemos ignorar uma religião que tantos anos esteve presente no nosso território. Por outro lado, é de extrema importância o conhecimento de uma tradição milenar, que seguramente podemos encontrar em qualquer país ou ser muçulmano.
Existem 5 pilares do Islão, um deles é o Ramadão, dos outros falaremos oportunamente.
O Ramadão (em árabe رَمَضَان ramaḍān) é o nono mês do calendário muçulmano, com 30 dias, conhecido internacionalmente por ser o mês em que os muçulmanos realizam um jejum diário desde o nascer do sol até ao por do sol.
A palavra ramadão usa-se em português para designar o referido jejum, cujo nome em árabe é ṣawm (صَوْم), que significa "mês quente", porque a maioria das vezes coincide com os meses de verão.
O calendário islâmico é lunar. Os meses começam quando é visível o primeiro quarto crescente depois da lua nova, o que quer dizer, um par de dias depois desta. O ano no calendário lunar é 11 ou 12 dias mais curto que no calendário solar, por isso as datas do calendário muçulmano não coincidem todos os anos com as datas do calendário gregoriano, de uso universal, dando a impressão de que o ano muçulmano se desloca sobre o ano cristão. A próxima data para o mês do Ramadão do ano 1429 da Hégira inicia-se hoje (2 de Setembro) e termina a 1 de Outubro de 2008.
O jejum é a abstinência total de tudo aquilo que rompe a meditação (comida, bebida ou relações sexuais) desde o nascer até ao pôr-do-sol.
O jejum dos mês do Ramadão é obrigatório a todo o muçulmano adulto. No que respeita à mulher, deve estar fora da menstruação, não deve jejuar o doente mental, nem o menor, nem a mulher durante a menstruação, assim como a grávida, a lactante que teme pelo seu filho, nem os anciões débeis.
Dos meus contactos com países islâmicos, nunca coincidiu com o Ramadão, por este motivo nunca fiquei sujeito a estes condicionantes.