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Todos nós já fomos por algum motivo a uma loja chinesa. A maioria das vezes encontramos objectos semelhantes aos originais, mas que não passam de cópias. Para a cultura chinesa copiar originais é um elemento essencial, enquanto na Europa copiar é uma acção condenável.
Entendemos a copias como tentativa de apropriação de propriedade, pirataria ou outras coisas mais complexas, são substituídas (lá) por uma forma de apreço, de consideração e de estima pelo objecto original. Muitas vezes copia-se para tentar melhorar o original e assim sucessivamente se volta a copiar a cópia, numa tentativa de supera-lo.
O que se passa com as crónicas semanais de Gonçalo Cadilhe – Coordenadas Soltas, para a Revista Única do Jornal Expresso é muito semelhante à cultura chinesa, apreço e consideração por este aventureiro que fez do mundo a sua casa. Por este motivo algumas vezes farei eco do que se vai passando.
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