sábado, 20 de setembro de 2008
PARADE... OU NÃO PARADE
terça-feira, 2 de setembro de 2008
HOJE É O DIA!
Existem 5 pilares do Islão, um deles é o Ramadão, dos outros falaremos oportunamente.
O Ramadão (em árabe رَمَضَان ramaḍān) é o nono mês do calendário muçulmano, com 30 dias, conhecido internacionalmente por ser o mês em que os muçulmanos realizam um jejum diário desde o nascer do sol até ao por do sol.
A palavra ramadão usa-se em português para designar o referido jejum, cujo nome em árabe é ṣawm (صَوْم), que significa "mês quente", porque a maioria das vezes coincide com os meses de verão.
O calendário islâmico é lunar. Os meses começam quando é visível o primeiro quarto crescente depois da lua nova, o que quer dizer, um par de dias depois desta. O ano no calendário lunar é 11 ou 12 dias mais curto que no calendário solar, por isso as datas do calendário muçulmano não coincidem todos os anos com as datas do calendário gregoriano, de uso universal, dando a impressão de que o ano muçulmano se desloca sobre o ano cristão. A próxima data para o mês do Ramadão do ano 1429 da Hégira inicia-se hoje (2 de Setembro) e termina a 1 de Outubro de 2008.
O jejum é a abstinência total de tudo aquilo que rompe a meditação (comida, bebida ou relações sexuais) desde o nascer até ao pôr-do-sol.
O jejum dos mês do Ramadão é obrigatório a todo o muçulmano adulto. No que respeita à mulher, deve estar fora da menstruação, não deve jejuar o doente mental, nem o menor, nem a mulher durante a menstruação, assim como a grávida, a lactante que teme pelo seu filho, nem os anciões débeis.
Dos meus contactos com países islâmicos, nunca coincidiu com o Ramadão, por este motivo nunca fiquei sujeito a estes condicionantes.
sábado, 30 de agosto de 2008
Expresso Única, 30 de Agosto 2008. Pages 72 - 73
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Todos nós já fomos por algum motivo a uma loja chinesa. A maioria das vezes encontramos objectos semelhantes aos originais, mas que não passam de cópias. Para a cultura chinesa copiar originais é um elemento essencial, enquanto na Europa copiar é uma acção condenável.
Entendemos a copias como tentativa de apropriação de propriedade, pirataria ou outras coisas mais complexas, são substituídas (lá) por uma forma de apreço, de consideração e de estima pelo objecto original. Muitas vezes copia-se para tentar melhorar o original e assim sucessivamente se volta a copiar a cópia, numa tentativa de supera-lo.
O que se passa com as crónicas semanais de Gonçalo Cadilhe – Coordenadas Soltas, para a Revista Única do Jornal Expresso é muito semelhante à cultura chinesa, apreço e consideração por este aventureiro que fez do mundo a sua casa. Por este motivo algumas vezes farei eco do que se vai passando.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
O Início da Aventura...
sábado, 15 de julho de 2006
Aventuras ou simplesmente um estado de espirito...
Este blog pode ter um título excessivamente pomposo, mas esperemos que as circunstâncias o justifiquem. Espero que as aventuras ou simplesmente as vivências de viajante sirvam para activar o espirito intrínseco do ser humano, a vontade de descobrir.
A “Alma de viajante” é adquirida com a percepção do viajar, quando sentimos que estamos a viajar, sentimo-nos mais reforçados. Por este motivo quem se interroga sobre “o porquê” de viajar sobre uma bicicleta, então nunca irá entender o verdadeiro conceito da “alma de viajante”. Aqui tudo é mais lento, a velocidade permite-nos:
Sermos absorvidos por uma nuvem de crianças quando chegamos a uma aldeia perdida no meio dos Atlas (Marrocos) e sabermos que provavelmente seremos a notícia das próximas semanas para esta comunidade.
- O cheiro a maresia quando se faz a circunvalação do maior lago da Europa, o Bodensee ou Lago de Constância (Alemanha, Áustria e Suíça) apesar de estarmos bem longe do mar.
- O incentivo que as pessoas de uma pequena aldeia no Deserto de los Monegros (Espanha) podem dar, ao se aperceberam que afinal o seu local foi importante para aquele grupo numa rota tão grande.
- O sentido de missão cumprida quando nos surge entre as arvores a torre da Basílica do Santuário de Fátima (Portugal) depois de realizado o Caminho do Tejo.
- Assim como do sentido de desilusão quando se tem que desistir, ou melhor adiar para melhor altura, a realização da Rota do Califato (Espanha) devido às más condições do terreno.
Por estes motivos, viajar é descobrir algo pela primeira vez, que nos cria algo de novo.
A informação disponível sobre os locais pode ser imensa, mas só se conhece verdadeiramente um local quando o pisamos, quando respiramos o seu ar, desta forma, somos cidadãos daquele local e sentimo-nos em casa em cada lugar por onde passamos.
Estão reunidas as condições para iniciarmos uma viagem que nada tem de semelhante com aquela que normalmente se faz, aqui não há pacotes turísticos, aqui há pessoas e a sua forma de se integrarem na paisagem, o resto descubra você no local